A Morte Pede - Parte 6

Author: Adão Alves / Marcadores:

Por Adão Alves


Olá péssoal! Desculpem o atraso... Andei meio atarefado esta semana, fazendo horas extras e me empenhando em projetos paralelos de ilustração e no meu romance (livro). Por isso pouco escrevi no blog. Estou estudando um nome melhor para o blog. Peço a ajuda de vocês.

Preciso de divulgar este blog, estou tendo poucos acessos, logo se faz necessário que vocês leitores me ajudem a divulgar o blog! Peço encarecidamente e desde já agradeço. Repassem para todos que gostarem deste tipo de literatura.

Quanto ao novo nome, podem encaminhar suas sugestões para o email adao_kurono@hotmail.com, com o campo Assunto preenchido da seguinte maneira: Sugestão (blog), para evitar
que eu ganhe alguns seres virtuais aqui na máquina (vírus).

Conto com a participação de vocês também! quem quiser participar da seção Meus Amigos Dizem, basta encaminhar um email para adao_kurono@hotmail.com, com o seu nome completo, texto e foto (opcional). O campo Assunto deve ser preencido com os dizeres, Contribuição (Blog). Será um prazer publicá-los aqui. Digo que estou esperando alguém para postar no blog comigo, conforme sejam os textos, os convites serão feitos. Espero a participação de todos!

Então, vamos ao sexto capítulo da história!

Capítulo 6 - O Anjo de Asas Douradas

Adão Alves de O. Fh.


Haziel caminhou firme enquanto a chuva caía novamente em seu corpo. à sua frente havia uma moça loira, olhos azuis com uma bela aparência. Ela possuía asas, asas douradas. A passagem de Haziel por aquele caminho estava obstruída.
Ele observou a moça loira por algum tempo. Mas a moça nada disse, então Haziel tomou partido e perguntou:
- Quem és nobre Dama?
- Apenas uma cria sua, uma de suas inúmeras barreiras. - respondeu calmamente e com uma voz arrogante a jovem loira. - Ao longo dessa rua, você as enfrentará. Esta rua se chama vida e eu sou parte do seu "eu interior".
- Quem é você? - repetiu Haziel.
Então a jovem recitou um poema, esdrúxulo, tocante e amargo ao mesmo tempo. Revelador.

Porque me criara?
Aquilo que enrrugou sua face

Aquilo que te prendera
Estou estampado em seu lance


Não é um jogo, um abracadabra
Não irei parar para que descanse

Não deixarei que se abra
Correrei até que você se canse

Em seu peito

Em um embrulho

Eu me deito


Sem que se escute algum barulho

Você chora em seu leito
Sou eu seu orgulho

- Meu orgulho? - disse Haziel. E riu em seguida. - Eu não possuo orgulho algum. Entendo como assumira essa forma. Apenas se idealizara em minha mente a sua bela aparência. Mas você não mais existe, entenda, naquele rio você ficou. Naquele rio você naufragou.
- Não viva de mentiras Haziel, sabe que me carregas consigo.
- Não, eu renasci nas águas daquele rio. Naquelas águas ocorreu meu batismo, minha vida se renovou. Minhas asas outrora negras, são tão brancas quanto nuvens em um dia de céu azul, você morreu. Agora parta.
A crença em suas palavras eram tão grandes que Haziel percebera o que acabara de fazer. Aquele anjo dourado tornara-se pó, Haziel destruíra seu orgulho instantaneamente. O conceito de vida mudara, seu rumo era outro.
Sem seu orgulho, sua humildade sorria dentro de seu coração. Mas a Morte espreitava aquele lugar. Ela observava Haziel vencer tão facilmente seu orgulho. Não ficaria tão barato assim. O mundo apenas iniciara. A Morte pedia.

Continua no próximo domingo!

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