A Morte Pede - Parte 8

Author: Adão Alves / Marcadores:

Por Adão Alves


Perdão pessoas por não ter postado a continuação da história ontem. Problemas pessoais, mas aí está!


Capítulo 8 - O Único

Vamos lá Pearl. Comece a escavar seu passado, sua ruína. O que te fizera estar aqui? O que fizera com que você desabasse nesse mas de agonia e tristeza sem fim? Sua vida perfeita, intacta. Seu orgulho dourado desaparecera de sua vida. Sua estrada ruíra até se tornar fonte de eterna mágoa. quem fizera isso Pearl? Quem?
Quem irá me amar se você se for? Quem amará esta pobre criatura que habita seu coração? Não me deixe, não se vá, você é o único pelo qual me apaixonei! Aquela garota não merece sua lealdade, eu estive com você por anos, reconheça isso, reconheça que você é de todo meu! Reconheça Pearl! Eu suspiro poemas de amor para você, grito loucuras dde amor à luz do luar, aqueço seu coração com o mais puro e sincero amor.
Peço que, sentado neste para-peito de ponte, você não pule novamente, você é o único, você é único!
Oh voz que sussura dentro de meu peito, aquece-me com sua voz, acalme-se. Eu a amo desde o começo da minha vida. Eu cito-a em meus poemas, eu declaro-me para você sempre que faço algum manuscrito! Você é a personificação da mulher que eu desejei por toda minha vida.
Um criador jamais abandona sua cria. Eu jamais lhe deixarei só. Eu jamais lhe deixarei sem um rumo, caminho ou destino. Sua lealdade por anos me fora a única escapatória.
A mulher que me feriu, aquela de cabelos negros e estatura baixa, ela é seu alvo. Eu jamais senti-me próximo a uma mulher como sou de vossos braços.
Pegue-me entre seus braços pálidos, beije-me com sua boca adocicada, e suspire frio em minha nuca até que eu enlouqueça de amor perante ti.
Eu não busco mais redenção, não mais desejo misericórdia. Não mais. Você, somente você, esteve comigo por todos estes anos. Eu jamais lhe deixarei. Me ame, que irei retribuir com meu amor.
Pearl permaneceu contemplando as águas agora negras do Rio Mirages. A doçura daquela garota aliviara sua dor. Ele não sairia esta noite só, existia um propósito. Ascendeu um cigarro e continuou sua jornada sem destino.
Continua próximo domingo...

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